Explore a Floresta Amazônica em Tunche
Publicado pela Hype Train Digital e desenvolvido pelo estúdio peruano LEAP Game, Tunche é um lindo beat ‘em up roguelike com arte feita a mão, inspirado em jogos recentes como Hades e Streets of Rage 4. A história do game se passa na Floresta Amazônica, onde cinco personagens deveem acabar com criaturas malignas e enfrentarem o espírito Tunche. Confira abaixo nossa análise.
Lendas e feras bestiais
Logo na tela inicial, somos apresentados a Kawri, uma senhora xamã que se encontra no acampamento de nossos heróis e explica que a Floresta está infestada de criaturas malignas, cabendo aos aventureiros a tarefa de limpar todas as quatro regiões que o game está dividido. Apesar de não explicar no começo, cada personagem possui uma motivação própria para querer enfrentar os perigos que cercam a área amazônica. Mas até então, nada de novo no mundo das história de games beat ‘em up 2D.
Aqui, vale ressaltar que o acampamento é protegido por uma magia da xamã, fazendo com que ele esteja isolado das zonas perigosas. A partir disso, os jogadores farão incursões nas quatro regiões, expurgar todo o tipo de criatura maligna que chegam em ondas, para assim enfrentar um poderoso chefe lendário.
Toda a tradição dos beat ‘em ups
Se você já está acostumado com como Streets of Rage (principalmente o novo modo), não terá nenhum problema em se habituar por aqui. Como já mencionado anteriormente, você enfrentará hordas de inimigos e a cada vitória, poderá caminhar mais um pouco pela fase, até encontrar com o chefe da área. Mesmo contando com uma jogabilidade precisa e com diversas combinações de combos e arremessos, a tarefa não é muito simples, pois alguns inimigos disparam projéteis, fazendo com que você seja atingido em longa distância. Para esse tipo de ameaça, o jogador conta com um poder especial, mas que consome uma certa quantidade de mana, fazendo com que seja necessário usá-lo com sabedoria.
Não só isso, mas cada área possui uma recompensa, além de poder escolher para qual área avançar. Os prêmios vão desde habilidades extras até upgrades, o que ajudam bastante durante a campanha.
Personagens excêntricos em busca de algo a mais
Talvez no início dessa análise, eu tenha exagerado na questão motivacional de cada herói possuir para arriscar sua vida adentrando uma perigosa Floresta Amazônica. Mas vamos aos aventureiros selecionáveis:
- Rumi, a feiticeira
- Pancho, o músico
- Qaru, o menino-pássaro
- Nayra, a guerreira
- Criança de Chapéu, de A Hat in Time
Como manda o figurino do gênero, cada personagem possui habilidades distintas e certamente um deles irá se encaixar perfeitamente com seu estilo de jogo, especialmente à medida que as melhorias vão sendo adquiridas ao longo da jornada. Para conhecer a história de cada um deles, conforme as fases vão sendo concluídas, quadrinhos mostrando o passado de cada um deles é mostrado, o que acaba fugindo um pouco da proposta de um jogo de pancadaria.
Não pense que o jogo se limite apenas as incursões, pois cada fase é gerada proceduralmente, o que dificulta consideravelmente “gravar” onde cada inimigo poderá surgir ou como pensar em uma estratégia melhor para lidar com um determinado tipo de grupo de criaturas.
Visualmente falando
Tunche é todo desenhado à mão, onde cada traço é calculado com muito estilo e carisma. Realmente nossa Floresta está muito orgulhosa dos artistas envolvidos na criação dos cenários e lendas do game. Já a parte sonora se encaixou perfeitamente com a proposta do jogo e possui um charme e dinamismo todo especial em cada incursão.
Conclusão
Entre outros adjetivos, o game é um roguelite beat ‘em up de respeito, que como manda o figurino conta com todas as características para ter esse rótulo. Contando com uma narrativa pouco explorada, a Floresta Amazônica agradece pela sensatez com que os cenários foram criados e espera uma história mais longa e com mais criaturas e lendas do nosso folclore.
Tunche pode ser adquirido através da Microsoft Store.
Análise do Arena
Entre outros adjetivos, o game é um roguelite beat 'em up de respeito, que como manda o figurino conta com todas as características para ter esse rótulo. Contando com uma narrativa pouco explorada, a Floresta Amazônica agradece pela sensatez com que os cenários foram criados e espera uma história mais longa e com mais criaturas e lendas do nosso folclore.